




















Prepara tus exámenes y mejora tus resultados gracias a la gran cantidad de recursos disponibles en Docsity
Gana puntos ayudando a otros estudiantes o consíguelos activando un Plan Premium
Prepara tus exámenes
Prepara tus exámenes y mejora tus resultados gracias a la gran cantidad de recursos disponibles en Docsity
Prepara tus exámenes con los documentos que comparten otros estudiantes como tú en Docsity
Los mejores documentos en venta realizados por estudiantes que han terminado sus estudios
Estudia con lecciones y exámenes resueltos basados en los programas académicos de las mejores universidades
Responde a preguntas de exámenes reales y pon a prueba tu preparación
Consigue puntos base para descargar
Gana puntos ayudando a otros estudiantes o consíguelos activando un Plan Premium
Comunidad
Pide ayuda a la comunidad y resuelve tus dudas de estudio
Descubre las mejores universidades de tu país según los usuarios de Docsity
Ebooks gratuitos
Descarga nuestras guías gratuitas sobre técnicas de estudio, métodos para controlar la ansiedad y consejos para la tesis preparadas por los tutores de Docsity
Wangsness soluciones capitulo dos, Libro Campos electromagnéticos de Wangsness
Tipo: Apuntes
1 / 28
Esta página no es visible en la vista previa
¡No te pierdas las partes importantes!
En oferta
2 Cap´ıtulo 2 1
2.1 Quest˜ao 1.................................... 1
2.2 Quest˜ao 2.................................... 2
2.3 Quest˜ao 3.................................... 3
2.4 Quest˜ao 4.................................... 5
2.5 Quest˜ao 5.................................... 9
2.6 Quest˜ao 6.................................... 12
2.7 Quest˜ao 7.................................... 15
2.8 Quest˜ao 8.................................... 18
2.9 Quest˜ao 9.................................... 21
2.10 Quest˜ao 10................................... 24
2.11 Quest˜ao 11................................... 26
Duas cargas pontuais, q
′ e −q
′ se localizam sobre o eixo x com coordenadas a e −a
respectivamente. Encontrar a for¸ca total exercida sobre uma carga pontual q localizada
em um ponto arbitr´ario do plano xy.
Adotaremos a seguinte conven¸c˜ao: a partir da origem, ~r ´e o vetor que localiza a carga
de prova, ~r 1
′
, ~r 1
′
,... s˜ao os vetores que localizam as cargas fontes q
′
, e
R 2 ,... s˜ao os
vetores, respectivamente, ~r − ~r 1
′ , ~r − ~r 2
′ ,.. ..
A for¸ca resultante sobre a carga q ´e dada pelo vetor soma das for¸cas individuais, na
forma:
q
2 ∑
i=
qi→q
2 ∑
i=
qq i
i
4 πε 0
2
i
2 ∑
i=
qq i
i
4 πε 0
3
i
onde
i
= ~r − ~r i
i
= |~r − ~r i
| e
i
i
Ri
. Reescrevemos a equa¸c˜ao (1) na forma:
q
2 ∑
i=
qq i
4 πε 0
(x − x i
)ˆx + (y − y i
)ˆy
((x − x i
2
2 )
3 / 2
qq 1
4 πε 0
(x − x 1
)ˆx + (y − y 1
)ˆy
((x − x 1
2
2 )
3 / 2
qq 2
4 πε 0
(x − x 2
)ˆx + (y − y 2
)ˆy
((x − x 2
2
2 )
3 / 2
Conforme mostrado na figura (1), chamaremos de q 1
a carga −q
′ , (da mesma forma,
q 2
a carga q
′
), e assim o ~r 1
′
ser´a o vetor que localiza q 1
(da mesma forma, ~r 2
′
ser´a o vetor
que localiza q 2
), x 1
ser´a a coordenada x da carga q 1
(x 1
= a), e assim sucessivamente.
x
y
(−a, 0) (a, 0)
q 2 = q
′
q 1 = −q
′
q
(x, y)
~r
~r 1
′ ~r 2
′
1
Figura 1: Figura de apoio ao exerc´ıcio 2.1.
Substituindo as informa¸c˜oes acima na equa¸c˜ao (3)
Fq =
q(−q
′ )
4 πε 0
(x − (−a))ˆx + (y − 0)ˆy
((x − (−a))
2
2 )
3 / 2
′
4 πε 0
(x − a)ˆx + (y − 0)ˆy
((x − a)
2
2 )
3 / 2
′
4 πε 0
(x + a)ˆx + y yˆ
((x + a)
2
2 )
3 / 2
′
4 πε 0
(x − a)ˆx + y ˆy
((x − a)
2
2 )
3 / 2
′
4 πε 0
(x − a)ˆx + y yˆ
((x − a)
2
2 )
3 / 2
(x + a)ˆx + y yˆ
((x + a)
2
2 )
3 / 2
A equa¸c˜ao (6) ´e a resposta final, ou seja, ´e a for¸ca exercida em q devido `as for¸cas
oriundas de −q
′ e q
′ .
Oito cargas pontuais iguais, q, se encontram no v´ertice de um cubo de lado a, cuja
localiza¸c˜ao e orienta¸c˜ao se mostra na figura 1-41. Encontrar a for¸ca total exercida sobre
a carga na origem.
a
x
y
z
q 1 = q
q
q 2
= q
q 3
= q
q 4
= q
q 5
= q
q 6
= q
q 7
= q
Figura 3: Cubo com a mesma localiza¸c˜ao e
orienta¸c˜ao do paralelep´ıpedo da figura 1-41.
Adotaremos a seguinte conven¸c˜ao: a
partir da origem, ~r ´e o vetor que localiza
a carga de prova, ~r 1
′
, ~r 2
′
,... s˜ao os ve-
tores que localizam as cargas fontes q
′ , e
R 2 ,... s˜ao os vetores, respectivamente,
~r − ~r 1
, ~r − ~r 2
V´arios vetores poderiam ser representa-
dos na figura (3), mas isso poluiria a ima-
gem. Sendo assim, representaremos apenas
a escolha arbitr´aria dos r´otulos das cargas
(o resultado ser´a o mesmo para qualquer
escolha).
A for¸ca resultante sobre a carga q ´e
dada pelo vetor soma das for¸cas individu-
ais, na forma:
Fq =
7 ∑
i=
Fq i
→q =
7 ∑
i=
qqi
Ri
4 πε 0
2
i
7 ∑
i=
qqi
Ri
4 πε 0
3
i
onde
i
= ~r − ~r i
i
= |~r − ~r i
| e
i
Ri
i
. Reescrevemos a equa¸c˜ao (13) na forma:
~ Fq =
7 ∑
i=
qq i
4 πε 0
(x − x i
)ˆx + (y − y i
)ˆy + (z − z i
)ˆz
((x − xi)
2
2
2 )
3 / 2
=
qq 1
4 πε 0
(x − x 1 )ˆx + (y − y 1 )ˆy + (z − z 1 )ˆz
((x − x 1
)
2
)
2
)
2 )
3 / 2
qq 2
4 πε 0
(x − x 2 )ˆx + (y − y 2 )ˆy + (z − z 2 )ˆz
((x − x 2
)
2
)
2
)
2 )
3 / 2
qq 3
4 πε 0
(x − x 3
)ˆx + (y − y 3
)ˆy + (z − z 3
)ˆz
((x − x 3
)
2
)
2
)
2 )
3 / 2
qq 4
4 πε 0
(x − x 4
)ˆx + (y − y 4
)ˆy + (z − z 4
)ˆz
((x − x 4
)
2
)
2
)
2 )
3 / 2
qq 5
4 πε 0
(x − x 5
)ˆx + (y − y 5
)ˆy + (z − z 5
)ˆz
((x − x 5 )
2
2
2 )
3 / 2
qq 6
4 πε 0
(x − x 6
)ˆx + (y − y 6
)ˆy + (z − z 6
)ˆz
((x − x 6 )
2
2
2 )
3 / 2
qq 7
4 πε 0
(x − x 7 )ˆx + (y − y 7 )ˆy + (z − z 7 )ˆz
((x − x 7 )
2
2
2 )
3 / 2
=
4 πε 0
(0 − a)ˆx + (0 − 0)ˆy + (0 − 0)ˆz
((0 − a)
2
2
2 )
3 / 2
4 πε 0
(0 − a)ˆx + (0 − 0)ˆy + (0 − a)ˆz
((0 − a)
2
2
2 )
3 / 2
4 πε 0
(0 − a)ˆx + (0 − a)ˆy + (0 − 0)ˆz
((0 − a)
2
2
2 )
3 / 2
4 πε 0
(0 − 0)ˆx + (0 − a)ˆy + (0 − 0)ˆz
((0 − 0)
2
2
2 )
3 / 2
4 πε 0
(0 − 0)ˆx + (0 − a)ˆy + (0 − a)ˆz
((0 − 0)
2
2
2 )
3 / 2
4 πε 0
(0 − a)ˆx + (0 − a)ˆy + (0 − a)ˆz
((0 − a)
2
2
2 )
3 / 2
4 πε 0
(0 − 0)ˆx + (0 − 0)ˆy + (0 − a)ˆz
((0 − 0)
2
2
2 )
3 / 2
=
q
2
4 πε 0
(
−axˆ
(a
2 )
3 / 2
−aˆx − azˆ
(a
2
2 )
3 / 2
−axˆ − aˆy
(a
2
2 )
3 / 2
−aˆy
(a
2 )
3 / 2
−ayˆ − azˆ
(a
2
2 )
3 / 2
−axˆ − aˆy − aˆz
(a
2
2
2 )
3 / 2
−aˆz
(a
2 )
3 / 2
)
Fq =
q
2
4 πε 0
(
−
aˆx
a
3
−
a(ˆx + ˆz)
2
3 / 2 a
3
−
a(ˆx + ˆy)
2
3 / 2 a
3
−
ayˆ
a
3
−
a(ˆy + ˆz)
2
3 / 2 a
3
−
a(ˆx + ˆy + ˆz)
3
3 / 2 a
3
−
azˆ
a
3
)
=
−q
2
4 πε 0 a
2
(
6
√
6ˆx + 3
√
3ˆx + 3
√
3ˆz + 3
√
3ˆx + 3
√
3ˆy + 6
√
6ˆy + 3
√
3ˆy + 3
√
3ˆz + 2
√
2ˆx + 2
√
2ˆy + 2
√
2ˆz + 6
√
6ˆz
6
√
6
)
= −
q
2
4 πε 0
a
2
( (
6
√
6 + 6
√
3 + 2
√
2
)
ˆx +
(
6
√
6 + 6
√
3 + 2
√
2
)
yˆ +
(
6
√
6 + 6
√
3 + 2
√
2
)
ˆz
6
√
6
)
= −
q
2
4 πε 0 a
2
(
6
√
6 + 6
√
3 + 2
√
2
6
√
6
)
(ˆx + ˆy + ˆz) (21)
= − 1. 90
q
2
4 πε 0
a
2
(ˆx + ˆy + ˆz). (22)
O m´odulo de
R ´e R = |
2
)
1 / 2
= ((−z zˆ − r
′
ˆr
′
)
2
)
1 / 2
= (z
2
′ 2
′
zˆ · rˆ
′
)
1 / 2
,
e verificando que o ˆangulo entre ˆz e ˆr
′ ´e θ
′ , temos que ˆz · rˆ
′ = 1 · 1 cos θ
′ = cos θ
′ , assim
escrevemos R = (z
2
′ 2
′ cos θ
′ )
1 / 2
. Aqui, onde usamos coordenadas esf´ericas, o
elemento de volume dτ
′ ´e dado por dτ
′ = r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′
. E os limites s˜ao 0 ≤ r
′ ≤ a,
0 ≤ θ
′ ≤ π e 0 ≤ φ
′ ≤ 2 π.
Fazendo essas substitui¸c˜oes na equa¸c˜ao (26) ficamos com
q
qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
(−z ˆz − r
′ ˆr
′ )r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
′ 2
′ cos θ
′ )
3 / 2
A equa¸c˜ao (27) tem car´ater vetorial e, portanto, podemos decompˆo-la em trˆes com-
ponentes usando o produto escalar com os versores da base canˆonica retangular, onde
usamos
rˆ
′
= sin θ
′
cos φ
′
ˆx + sin θ
′
sin φ
′
ˆy + cos θ
′
ˆz (28)
para assim obter
qx
q
· xˆ =
qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
(−z zˆ · ˆx − r
′
rˆ
′
· xˆ)r
′ 2
sin θ
′
dr
′
dθ
′
dφ
′
(z
2
′ 2
′ cos θ
′ )
3 / 2
qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
(−r
′ sin θ
′ cos φ
′ )r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
′ 2
′ cos θ
′ )
3 / 2
−qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
r
′ 3
cos φ
′
sin θ
′ 2
dr
′
dθ
′
dφ
′
(z
2
′ 2
′ cos θ
′ )
3 / 2
−qρ
4 πε 0
π
0
a
0
r
′ 3 sin θ
′ 2 dr
′ dθ
′
(z
2
′ 2
′ cos θ
′ )
3 / 2
2 π
0
cos φ
′
dφ
′
(32)
qy
q
· yˆ =
qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
(−z zˆ · ˆy − r
′ ˆr
′ · yˆ)r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
′ 2
′ cos θ
′ )
3 / 2
qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
(−r
′ sin θ
′ sin φ
′ )r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
′ 2
′ cos θ
′ )
3 / 2
−qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
r
′ 3
sin φ
′
sin θ
′ 2
dr
′
dθ
′
dφ
′
(z
2
′ 2
′ cos θ
′ )
3 / 2
−qρ
4 πε 0
π
0
a
0
r
′ 3 sin θ
′ 2 dr
′ dθ
′
(z
2
′ 2
′ cos θ
′ )
3 / 2
2 π
0
sin φ
′
dφ
′
(37)
qz
q
· zˆ =
qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
(−z zˆ · ˆz − r
′ ˆr
′ · ˆz)r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
′ 2
′ cos θ
′ )
3 / 2
qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
(−z − r
′ cos θ
′ )r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
′ 2
′ cos θ
′ )
3 / 2
−qρ
4 πε 0
π
0
a
0
(z + r
′ cos θ
′ )r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′
(z
2
′ 2
′ cos θ
′ )
3 / 2
2 π
0
dφ
′
(41)
−qρ
2 ε 0
π
0
a
0
(z + r
′
cos θ
′
)r
′ 2
sin θ
′
dr
′
dθ
′
(z
2
′ 2
′ cos θ
′ )
3 / 2
onde fazemos a substitui¸c˜ao u = cos θ
′
. Assim, du = − sin θ
′
dθ
′
e obtemos
qz
−qρ
2 ε 0
− 1
1
a
0
−(z + r
′ u)r
′ 2 dr
′ du
(z
2
′ 2
′ u)
3 / 2
−qρ
2 ε 0
1
− 1
a
0
(z + r
′ u)r
′ 2 dr
′ du
(z
2
′ 2
′ u)
3 / 2
−qρ
2 ε 0
a
0
1
− 1
(z + r
′ u)
(z
2
′ 2
′ u)
3 / 2
r
′ 2
dudr
′
(45)
−qρ
2 ε 0
a
0
1
− 1
(z + r
′ u)
(z
2
′ 2
′ u)
3 / 2
du
r
′ 2
dr
′
. (46)
Em (46) temos
1
− 1
(z + r
′
u)
(z
2
′ 2
′ u)
3 / 2
du =
uz + r
′
z
2
z
2
′ 2
′ u
1
− 1
z + r
′
z
2
z
2
′ 2
′
−z + r
′
z
2
z
2
′ 2 − 2 zr
′
z
2
z + r
′
(z + r
′ )
2
−z + r
′
(z − r
′ )
2
z
2
z + r
′
|z + r
′ |
z − r
′
|z − r
′ |
Como j´a ressaltado no in´ıcio da solu¸c˜ao, o “z” na equa¸c˜ao acima representa o m´odulo do
vetor ~r, e ´e, portanto, positivo. O m´odulo nos denominadores nos d˜ao a oportunidade de
modelar a situa¸c˜ao f´ısica entre a carga estar dentro da esfera ou fora da esfera. Se z > a
e a ≥ r
′ , ent˜ao z > r
′ , o que implica em z + r > 2 r > 0 e z − r > 0. Pela defini¸c˜ao
de m´odulo, sendo a express˜ao interna `as barras verticais avaliadas positivas, a igualdade
entre o m´odulo dessa express˜ao e a pr´opria express˜ao fica garantida. Logo, |z + r
′ | = z + r
′
e z − r
′
= z − r
′
. Fazendo essas substitui¸c˜oes em (50) obtemos
1
− 1
(z + r
′ u)
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ u)
3 / 2
du =
z
2
(z + r
′ )
(z + r
′ )
(z − r
′ )
(z − r
′ )
z
2
Substituindo (52) em (46):
qz
−qρ
2 ε 0
a
0
z
2
r
′ 2
dr
′
(53)
−qρ
ε 0
z
2
a
0
r
′ 2
dr
′
=
−qρ
ε 0
z
2
r
′ 3
a
0
−qρ
ε 0
z
2
a
3
−qρa
3
3 ε 0
z
2
A for¸ca resultante em q ´e dada por
q
qx
xˆ + F qy
ˆy + F qz
ˆz (56)
qρa
3
3 ε 0
z
2
(−zˆ). (57)
A equa¸c˜ao (57) ´e consistente com a equa¸c˜ao (2-26), pois as duas tˆem a mesma inten-
sidade (nem as cargas nem a distˆancia foram alteradas de uma situa¸c˜ao para outra), e,
estando a esfera carregada fixada na origem do referencial, a hip´otese de serem cargas
Repetir os c´alculos da se¸c˜ao 2-5 para o caso em que q se encontra dentro da esfera (z < a),
para demonstrar que
q
= (qρz/ 3 ε 0
)ˆz.
(0, 0 , z)
q
θ
′
φ
′
~r
~r
′
Figura 5: Esquematiza¸c˜ao da quest˜ao 2.
Come¸caremos por
q
q
4 πε 0
dq
2
onde dq
′ = ρdτ
′
. Considerando que ρ ´e
constante, a equa¸c˜ao acima se torna
q
qρ
4 πε 0
dτ
3
Como podemos ver na figura (5), o ve-
tor ~r
′ , que localiza a carga fonte, ´e dado
por ~r
′ = r
′ ˆr
′ ; o vetor ~r, que localiza a
carga de prova, ´e dado por ~r = z zˆ; e o
vetor
R ´e dado por
R = ~r−~r
′ = z zˆ−r
′ rˆ
′ .
O m´odulo de
R ´e R = |
2 )
1 / 2 = ((z zˆ − r
′ ˆr
′ )
2 )
1 / 2 = (z
2
′ 2 −
2 zr
′
zˆ · ˆr
′
)
1 / 2
, e verificando que o ˆangulo
entre ˆz e ˆr
′ ´e θ
′ , temos que ˆz · ˆr
1 · 1 cos θ
′
= cos θ
′
, assim escrevemos R = (z
2
′ 2
− 2 zr
′
cos θ
′
)
1 / 2
. Aqui, onde usa-
mos coordenadas esf´ericas, o elemento de volume dτ
′ ´e dado por dτ
′ = r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′ .
E os limites s˜ao 0 ≤ r
′ ≤ a, 0 ≤ θ
′ ≤ π e 0 ≤ φ
′ ≤ 2 π.
Fazendo essas substitui¸c˜oes na equa¸c˜ao (70) ficamos com
q
qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
(z zˆ − r
′ rˆ
′ )r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
A equa¸c˜ao (71) tem car´ater vetorial e, portanto, podemos decompˆo-la em trˆes com-
ponentes usando o produto escalar com os versores da base canˆonica retangular, onde
usamos
rˆ
′
= sin θ
′
cos φ
′
ˆx + sin θ
′
sin φ
′
ˆy + cos θ
′
ˆz (72)
para assim obter
qx
q
· xˆ =
qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
(z zˆ · xˆ − r
′
ˆr
′
· ˆx)r
′ 2
sin θ
′
dr
′
dθ
′
dφ
′
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
(−r
′ sin θ
′ cos φ
′ )r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
−qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
r
′ 3
cos φ
′
sin
2
θ
′
dr
′
dθ
′
dφ
′
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
−qρ
4 πε 0
π
0
a
0
r
′ 3 sin
2
θ
′ dr
′ dθ
′
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
2 π
0
cos φ
′
dφ
′
(76)
qy
q
· yˆ =
qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
(z ˆz · yˆ − r
′
rˆ
′
· yˆ)r
′ 2
sin θ
′
dr
′
dθ
′
dφ
′
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
(−r
′ sin θ
′ sin φ
′ )r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
−qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
r
′ 3
sin φ
′
sin θ
′ 2
dr
′
dθ
′
dφ
′
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
−qρ
4 πε 0
π
0
a
0
r
′ 3 sin θ
′ 2 dr
′ dθ
′
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
2 π
0
sin φ
′
dφ
′
(81)
e
qz
q
· zˆ =
qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
(z ˆz · zˆ − r
′ rˆ
′ · zˆ)r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
(z − r
′ cos θ
′ )r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
qρ
4 πε 0
π
0
a
0
(z − r
′ cos θ
′ )r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
2 π
0
dφ
′
(85)
qρ
2 ε 0
π
0
a
0
(z − r
′
cos θ
′
)r
′ 2
sin θ
′
dr
′
dθ
′
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
onde fazemos a substitui¸c˜ao u = cos θ
′
. Assim, du = − sin θ
′
dθ
′
e obtemos
qz
qρ
2 ε 0
− 1
1
a
0
−(z − r
′ u)r
′ 2 dr
′ du
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ u)
3 / 2
qρ
2 ε 0
1
− 1
a
0
(z − r
′ u)r
′ 2 dr
′ du
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ u)
3 / 2
qρ
2 ε 0
a
0
1
− 1
(z − r
′ u)
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ u)
3 / 2
r
′ 2
dudr
′
(89)
qρ
2 ε 0
a
0
1
− 1
(z − r
′ u)
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ u)
3 / 2
du
r
′ 2
dr
′
. (90)
Em (90) temos
1
− 1
(z − r
′ u)
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ u)
3 / 2
du =
uz − r
′
z
2
z
2
′ 2 − 2 zr
′ u
1
− 1
z − r
′
z
2
z
2
′ 2 − 2 zr
′
−z − r
′
z
2
z
2
′ 2
′
z − r
′
z
2
(z − r
′ )
2
z + r
′
z
2
(z + r
′ )
2
z
2
z − r
′
|z − r
′ |
z + r
′
|z + r
′ |
Como r
′ pode ser maior ou menor que z, deixaremos por enquanto o m´odulo indicado
para fazermos duas integra¸c˜oes: uma de 0 at´e z e outra de z at´e a. Assim, substituindo
Uma esfera de raio a cont´em carga distribu´ıda com densidade volum´etrica constante ρ.
Seu centro se encontra sobre o eixo z a uma distˆancia b da origem, sendo b > a. Uma carga
pontual q se coloca sobre o eixo y a uma distˆancia c da origem, sendo c > b. Encontrar a
for¸ca sobre q.
(0, c, 0)
z
q
θ
′′′
φ
′′′
~r
~r
′
~r
′′
~r
′′′
Figura 6: Esquematiza¸c˜ao da quest˜ao 2.
Come¸caremos por
q
q
4 πε 0
dq
2
onde dq
′ = ρdτ
′
. Conside-
rando que ρ ´e constante, a
equa¸c˜ao acima se torna
q
qρ
4 πε 0
dτ
3
Como podemos ver na fi-
gura (6), o vetor ~r
′ , que loca-
liza a carga fonte, ´e dado por
~r
′ = ~r
′′
′′′ = bzˆ + r
′′′ ˆr
′′′ ; o
vetor ~r, que localiza a carga
de prova, ´e dado por ~r = cyˆ;
e o vetor
R ´e dado por
~r − ~r
′ = cyˆ − (bˆz + r
′′′ rˆ
′′′ ).
O m´odulo de
R ´e R = |
2
)
1 / 2
= ((cyˆ − bˆz − r
′′′
rˆ
′′′
)
2
)
1 / 2
, onde
(cyˆ − bzˆ − r
′′′ ˆr
′′′ )
2 = (cyˆ − bzˆ − r
′′′ ˆr
′′′ )(cyˆ − bzˆ − r
′′′ rˆ
′′′ ) (107)
= cyˆ(cyˆ − bzˆ − r
′′′
ˆr
′′′
) − bˆz(cyˆ − bzˆ − r
′′′
ˆr
′′′
) − r
′′′
ˆr
′′′
(cˆy − bˆz − r
′′′
ˆr
′′′
) (108)
= c
2 yˆ · yˆ − bcˆz · ˆy − cr
′′′ ˆr
′′′ · ˆy − bˆz(cyˆ − bzˆ − r
′′′ ˆr
′′′ ) − r
′′′ ˆr
′′′ (cˆy − bˆz − r
′′′ ˆr
′′′ ) (109)
= c
2 − cr
′′′ ˆr
′′′ · yˆ − (bcˆy · zˆ − b
2 ˆz · ˆz − r
′′′ bˆr
′′′ · ˆz) − r
′′′ ˆr
′′′ (cˆy − bˆz − r
′′′ ˆr
′′′ ) (110)
= c
2 − cr
′′′ ˆr
′′′ · yˆ + b
2
′′′ ˆr
′′′ · ˆz − (r
′′′ cyˆ · rˆ
′′′ − r
′′′ bˆz · ˆr
′′′ − r
′′′ 2 rˆ
′′′ · rˆ
′′′ ) (111)
= c
2 − cr
′′′ ˆr
′′′ · yˆ + b
2
′′′ ˆr
′′′ · ˆz − r
′′′ cyˆ · ˆr
′′′
′′′ bzˆ · rˆ
′′′
′′′ 2 (112)
= c
2
2
′′′ 2
− 2 cr
′′′
rˆ
′′′
· yˆ + 2br
′′′
ˆr
′′′
· ˆz. (113)
O versor ˆr
′′′ ´e dado em termos das coordenadas retangulares como
ˆr
′′′
= sin θ
′′′
cos φ
′′′
xˆ + sin θ
′′′
sin φ
′′′
yˆ + cos θ
′′′
ˆz , (114)
e, portanto, ˆr
′′′
· yˆ = sin θ
′′′
sin φ
′′′
e ˆr
′′′
· zˆ = cos θ
′′′
, e escrevemos o m´odulo de
R como
R = (c
2
2
′′′ 2 − 2 cr
′′′ sin θ
′′′ sin φ
′′′
′′′ cos θ
′′′ )
1 / 2
. Aqui, onde usamos coordenadas
esf´ericas, o elemento de volume dτ
′ ´e dado por dτ
′ = r
′′′ 2 sin θ
′′′ dr
′′′ dθ
′′′ dφ
′′′
. E os limites
s˜ao 0 ≤ r
′ ≤ a, 0 ≤ θ
′ ≤ π e 0 ≤ φ
′ ≤ 2 π.
Fazendo essas substitui¸c˜oes na equa¸c˜ao (106) ficamos com
Fq =
qρ
4 πε 0
2 π
0
π
0
a
0
(cyˆ − bzˆ − r
′′′ ˆr
′′′ )r
′′′ 2 sin θ
′′′ dr
′′′ dθ
′′′ dφ
′′′
(c
2
2
′′′ 2 − 2 cr
′′′ sin θ
′′′ sin φ
′′′
′′′ cos θ
′′′ )
3 / 2
A equa¸c˜ao (115) tem car´ater vetorial e, portanto, podemos decompˆo-la em trˆes com-
ponentes usando o produto escalar com os versores da base canˆonica retangular, onde
usamos (114) para assim obter
Fqx =
~ Fq · xˆ =
qρ
4 πε 0
∫ 2 π
0
∫ π
0
∫ a
0
(cyˆ · ˆx − bˆz · xˆ − r
′′′ rˆ
′′′ · ˆx)r
′′′ 2 sin θ
′′′ dr
′′′ dθ
′′′ dφ
′′′
(c
2
2
′′′ 2 − 2 cr
′′′ sin θ
′′′ sin φ
′′′
′′′ cos θ
′′′ )
3 / 2
=
−qρ
4 πε 0
∫ 2 π
0
∫ π
0
∫ a
0
(r
′′′ sin θ
′′′ cos φ
′′′ )r
′′′ 2 sin θ
′′′ dr
′′′ dθ
′′′ dφ
′′′
(c
2
2
′′′ 2 − 2 cr
′′′ sin θ
′′′ sin φ
′′′
′′′ cos θ
′′′ )
3 / 2
=
−qρ
4 πε 0
∫ 2 π
0
∫ π
0
∫ a
0
r
′′′ 3 cos φ
′′′ sin
2 θ
′′′ dr
′′′ dθ
′′′ dφ
′′′
(c
2
2
′′′ 2
′′′ cos θ
′′′
︸ ︷︷ ︸
k
− 2 cr
′′′ sin θ
′′′ sin φ
′′′ )
3 / 2
=
−qρ
4 πε 0
∫ π
0
∫ a
0
(∫ 2 π
0
cos φ
′′′ dφ
′′′
(k − 2 cr
′′′ sin θ
′′′ sin φ
′′′ )
3 / 2
)
r
′′′ 3
sin
2
θ
′′′
dr
′′′
dθ
′′′
(119)
=
−qρ
4 πε 0
∫ π
0
∫ a
0
(
1
cr
′′′ sin θ
′′′
√
k − 2 cr
′′′ sin θ
′′′ sin φ
′′′
∣
∣
∣
∣
2 π
0
)
r
′′′ 3 sin
2 θ
′′′ dr
′′′ dθ
′′′ (120)
=
−qρ
4 πε 0
∫ π
0
∫ a
0
(
1
cr
′′′ sin θ
′′′
√
k − 0
−
1
cr
′′′ sin θ
′′′
√
k − 0
)
r
′′′ 3
sin
2
θ
′′′
dr
′′′
dθ
′′′
(121)
=
−qρ
4 πε 0
∫ π
0
∫ a
0
(0)r
′′′ 3 sin
2 θ
′′′ dr
′′′ dθ
′′′ (122)
Fqy =
~ Fq · ˆy =
qρ
4 πε 0
∫ 2 π
0
∫ π
0
∫ a
0
(cˆy · yˆ − bzˆ · yˆ − r
′′′ rˆ
′′′ · yˆ)r
′′′ 2 sin θ
′′′ dr
′′′ dθ
′′′ dφ
′′′
(c
2
2
′′′ 2 − 2 cr
′′′ sin θ
′′′ sin φ
′′′
′′′ cos θ
′′′ )
3 / 2
=
qρ
4 πε 0
∫ 2 π
0
∫ π
0
∫ a
0
(c − r
′′′ sin θ
′′′ sin φ
′′′ )r
′′′ 2 sin θ
′′′ dr
′′′ dθ
′′′ dφ
′′′
(c
2
2
′′′ 2 − 2 cr
′′′ sin θ
′′′ sin φ
′′′
′′′ cos θ
′′′ )
3 / 2
e
F qz
=
~ F q
· zˆ =
qρ
4 πε 0
∫ 2 π
0
∫ π
0
∫ a
0
(cyˆ · zˆ − bzˆ · zˆ − r
′′′ rˆ
′′′ · ˆz)r
′′′ 2 sin θ
′′′ dr
′′′ dθ
′′′ dφ
′′′
(c
2
2
′′′ 2 − 2 cr
′′′ sin θ
′′′ sin φ
′′′
′′′ cos θ
′′′ )
3 / 2
=
qρ
4 πε 0
∫ 2 π
0
∫ π
0
∫ a
0
(b − r
′′′ cos θ
′′′ )r
′′′ 2 sin θ
′′′ dr
′′′ dθ
′′′ dφ
′′′
(c
2
2
′′′ 2 − 2 cr
′′′ sin θ
′′′ sin φ
′′′
′′′ cos θ
′′′ )
3 / 2
A for¸ca resultante em q ´e obtida substituindo (123) e os resultados de (125) e (125)
na seguinte equa¸c˜ao:
q
qx
xˆ + F qy
yˆ + F qz
z .ˆ (128)
O resultado F qx
= 0 indica que o procedimento matem´atico est´a de acordo com uma
an´alise f´ısica da componente em ˆx, pois, dado que a densidade volum´etrica ρ ´e constante,
existe uma simetria em rela¸c˜ao ao plano yz, o que faz com que a cada elemento de
carga, que gera uma for¸ca infinitesimal que possui uma componente em ˆx, corresponda
um elemento de carga correspondente que gera uma for¸ca infinitesimal que possui uma
componente em ˆx de forma a anular a contribui¸c˜ao em ˆx aos pares em toda a esfera.
Em rela¸c˜ao `as componentes Fqy e Fqz , a complexidade das integra¸c˜oes inviabiliza esse
procedimento, pois o elevad´ıssimo custo computacional ´e desproporcional ao contexto, o
que pede outra abordagem para encontrar a for¸ca sobre q.
A solu¸c˜ao da quest˜ao 2.8, por exemplo, nos permite assumir que toda a carga dis-
tribu´ıda na esfera interage com a carga q da mesma forma que uma carga Q
′ , de valor
igual `a carga total na esfera, localizada no lugar geom´etrico do centro da esfera.
Uma linha de carga de tamanho L e λ = constante est´a sobre o eixo z positivo com seus
extremos colocados em z = z 0
e z = z 0
linha de carga por uma distribui¸c˜ao de carga esf´erica e uniforme com centro na origem e
raio a < z 0
z
θ
′
φ
′
~r
(0, 0 , z 0
(0, 0 , z 0 + L)
~r
′
dq
Figura 8: Esquematiza¸c˜ao da quest˜ao 2.
Come¸caremos por
d
onde o elemento diferencial de for¸ca ´e de-
vido `a intera¸c˜ao entre dois elementos de
cargas, um dq
′ da esfera e um dq da li-
nha de carga (aqui indicamos tudo o que
se refere `a carga de fonte com uma plica).
Ent˜ao, usando a lei de Coulomb, a equa¸c˜ao
acima toma a forma
q
4 πε 0
dq
′ dq
2
onde dq
′ = ρdτ
′ e dq = λdz. Considerando
que ρ e λ s˜ao constantes e que
reescrevemos
ρλ
4 πε 0
dτ
′
dz
3
Como podemos ver na figura (5), o ve-
tor ~r
′
, que localiza a carga fonte, ´e dado
por ~r
′ = r
′ rˆ
′ ; o vetor ~r, que localiza a
carga de prova, ´e dado por ~r = z ˆz; e o
vetor
R ´e dado por
R = ~r − ~r
′ = z zˆ − r
′ ˆr
′ .
O m´odulo de
R ´e R = |
2 )
1 / 2 = ((z ˆz − r
′ rˆ
′ )
2 )
1 / 2 = (z
2
′ 2 − 2 zr
′ ˆz · rˆ
′ )
1 / 2 ,
e verificando que o ˆangulo entre ˆz e ˆr
′
´e θ
′
, temos que ˆz · rˆ
′
= 1 · 1 cos θ
′
= cos θ
′
, assim
escrevemos R = (z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
1 / 2
. Aqui, onde usamos coordenadas esf´ericas, o
elemento de volume dτ
′
´e dado por dτ
′
= r
′ 2
sin θ
′
dr
′
dθ
′
dφ
′
com os limites de integra¸c˜ao
dados por 0 ≤ r
′ ≤ a, 0 ≤ θ
′ ≤ π e 0 ≤ φ
′ ≤ 2 π, enquanto que na linha de carga
o elemento de linha j´a est´a dado por dz, com os limites de integra¸c˜ao agora dados por
z 0
≤ z ≤ z 0
Fazendo essas substitui¸c˜oes na equa¸c˜ao (135) ficamos com
ρλ
4 πε 0
z 0 +L
z 0
2 π
0
π
0
a
0
(z zˆ − r
′ rˆ
′ )r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′ dz
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
A equa¸c˜ao (136) tem car´ater vetorial e, portanto, podemos decompˆo-la em trˆes com-
ponentes usando o produto escalar com os versores da base canˆonica retangular, onde
usamos
ˆr
′
= sin θ
′
cos φ
′
xˆ + sin θ
′
sin φ
′
yˆ + cos θ
′
z ,ˆ (137)
para assim obter a for¸ca resultante na linha de carga como
qx
xˆ + F qy
yˆ + F qz
z .ˆ (138)
Dessa forma temos
x
F · xˆ =
ρλ
4 πε 0
z 0 +L
z 0
2 π
0
π
0
a
0
(z zˆ · ˆx − r
′ rˆ
′ · xˆ)r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′ dz
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
ρλ
4 πε 0
z 0 +L
z 0
2 π
0
π
0
a
0
(−r
′
sin θ
′
cos φ
′
)r
′ 2
sin θ
′
dr
′
dθ
′
dφ
′
dz
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
−ρλ
4 πε 0
z 0 +L
z 0
2 π
0
π
0
a
0
cos φ
′ r
′ 3 sin
2
θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′ dz
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
−ρλ
4 πε 0
z 0
+L
z 0
π
0
a
0
r
′ 3
sin
2
θ
′
dr
′
dθ
′
dz
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
2 π
0
cos φ
′
dφ
′
(142)
y
F · ˆy =
ρλ
4 πε 0
z 0 +L
z 0
2 π
0
π
0
a
0
(z zˆ · ˆy − r
′ ˆr
′ · yˆ)r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′ dz
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
ρλ
4 πε 0
z 0 +L
z 0
2 π
0
π
0
a
0
(−r
′ sin θ
′ sin φ
′ )r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′ dz
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
−ρλ
4 πε 0
z 0 +L
z 0
2 π
0
π
0
a
0
sin φ
′ r
′ 3 sin
2 θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′ dz
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
−ρλ
4 πε 0
z 0 +L
z 0
π
0
a
0
r
′ 3
sin
2
θ
′
dr
′
dθ
′
dz
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
2 π
0
sin φ
′
dφ
′
(147)
e
z
F · zˆ =
ρλ
4 πε 0
z 0 +L
z 0
2 π
0
π
0
a
0
(z zˆ · ˆz − r
′ ˆr
′ · ˆz)r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′ dz
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
ρλ
4 πε 0
z 0 +L
z 0
2 π
0
π
0
a
0
(z − r
′ cos θ
′ )r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dφ
′ dz
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
ρλ
4 πε 0
z 0 +L
z 0
π
0
a
0
(z − r
′ cos θ
′ )r
′ 2 sin θ
′ dr
′ dθ
′ dz
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
2 π
0
dφ
′
(151)
ρλ
2 ε 0
z 0 +L
z 0
a
0
π
0
(z − r
′ cos θ
′ ) sin θ
′ dθ
′
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ cos θ
′ )
3 / 2
Int
r
′ 2
dr
′
dz. (152)
Em Int fazemos a substitui¸c˜ao u = cos θ
′
. Assim, du = − sin θ
′
dθ
′
e obtemos
Int =
− 1
1
−(z − r
′ u)
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ u)
3 / 2
du =
1
− 1
(z − r
′ u)
(z
2
′ 2 − 2 zr
′ u)
3 / 2
du (153)
uz − r
′
z
2
z
2
′ 2 − 2 zr
′ u
1
− 1
z − r
′
z
2
z
2
′ 2 − 2 zr
′
−z − r
′
z
2
z
2
′ 2
′
z − r
′
z
2
(z − r
′ )
2
z + r
′
z
2
(z + r
′ )
2
z
2
z − r
′
|z − r
′ |
z + r
′
|z + r
′ |
A superf´ıcie de uma esfera de raio a se encontra carregada com uma densidade superficial
constante σ. Qual a carga total Q
′ da esfera? Encontrar a for¸ca exercida por essa
distribui¸c˜ao de carga sobre uma carga pontual q situada sobre o eixo z para o caso em
que z > a e para o caso em que z < a.
z
θ
′
φ
′
~r
~r
′
q
Figura 9: Esquematiza¸c˜ao da quest˜ao 2.
Para calcular a carga total Q
′ usamos o
elemento de ´area da
′
= a
2
sin θ
′
dθ
′
dφ
′
e faze-
mos a seguinte integral:
′
=
dq
′
=
σda
′
= σ
da
′
(170)
= σ
2 π
0
π
0
a
2
sin θ
′
dθ
′
dφ
′
(171)
= σa
2
2 π
0
(− cos θ
′
)|
π
0
dφ
′
(172)
= σa
2
2 π
0
−(cos π − cos 0)dφ
′
(173)
= 2σa
2
(2π − 0) (174)
= 4πa
2
σ. (175)
Para encontrar a for¸ca come¸camos por
Fq =
q
4 πε 0
dq
2
onde dq
′
= σda
′
. Considerando que σ ´e constante, a equa¸c˜ao acima se torna
q
qσ
4 πε 0
da
3
Como podemos ver na figura (9), o vetor ~r
′ , que localiza a carga fonte, ´e dado por
~r
′ = arˆ
′ ; o vetor ~r, que localiza a carga de prova, ´e dado por ~r = z ˆz; e o vetor
R ´e dado
por
R = ~r − ~r
′ = z zˆ − aˆr
′ .
O m´odulo de
R ´e R = |
2 )
1 / 2 = ((z zˆ − aˆr
′ )
2 )
1 / 2 = (z
2
2 − 2 zazˆ · rˆ
′ )
1 / 2 , e
verificando que o ˆangulo entre ˆz e ˆr
′ ´e θ
′ , temos que ˆz · ˆr
′ = 1 · 1 cos θ
′ = cos θ
′ , assim
escrevemos R = (z
2
2
− 2 za cos θ
′
)
1 / 2
. Aqui, onde usamos coordenadas esf´ericas, o
elemento de ´area da
′ ´e dado por da
′ = a
2 sin θ
′ dθ
′ dφ
′
. E os limites s˜ao 0 ≤ θ
′ ≤ π e
0 ≤ φ
′
≤ 2 π.
Fazendo essas substitui¸c˜oes na equa¸c˜ao (177) ficamos com
q
qσ
4 πε 0
2 π
0
π
0
(z zˆ − aˆr
′ )a
2 sin θ
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
2 − 2 za cos θ
′ )
3 / 2
A equa¸c˜ao (178) tem car´ater vetorial e, portanto, podemos decompˆo-la em trˆes com-
ponentes usando o produto escalar com os versores da base canˆonica retangular, onde
usamos
rˆ
′
= sin θ
′
cos φ
′
ˆx + sin θ
′
sin φ
′
ˆy + cos θ
′
ˆz (179)
para assim obter
qx
q
· xˆ =
qσa
2
4 πε 0
2 π
0
π
0
(z ˆz · xˆ − aˆr
′ · ˆx) sin θ
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
2 − 2 za cos θ
′ )
3 / 2
qσa
2
4 πε 0
2 π
0
π
0
(−a sin θ
′
cos φ
′
) sin θ
′
dθ
′
dφ
′
(z
2
2 − 2 za cos θ
′ )
3 / 2
−qσa
3
4 πε 0
2 π
0
π
0
cos φ
′ sin
2
θ
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
2 − 2 za cos θ
′ )
3 / 2
−qρa
3
4 πε 0
π
0
sin
2
θ
′
dθ
′
(z
2
2 − 2 za cos θ
′ )
3 / 2
2 π
0
cos φ
′
dφ
′
(183)
qy
q
· ˆy =
qσa
2
4 πε 0
2 π
0
π
0
(z ˆz · yˆ − arˆ
′ · yˆ) sin θ
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
2 − 2 za cos θ
′ )
3 / 2
qσa
2
4 πε 0
2 π
0
π
0
(−a sin θ
′
sin φ
′
) sin θ
′
dθ
′
dφ
′
(z
2
2 − 2 za cos θ
′ )
3 / 2
−qσa
3
4 πε 0
2 π
0
π
0
sin φ
′ sin
2
θ
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
2 − 2 za cos θ
′ )
3 / 2
−qσa
3
4 πε 0
π
0
sin
2
θ
′
dθ
′
(z
2
2 − 2 za cos θ
′ )
3 / 2
2 π
0
sin φ
′
dφ
′
(188)
Fqz =
Fq · zˆ =
qσa
2
4 πε 0
2 π
0
π
0
(z ˆz · zˆ − arˆ
′
· zˆ) sin θ
′
dθ
′
dφ
′
(z
2
2 − 2 za cos θ
′ )
3 / 2
qσa
2
4 πε 0
2 π
0
π
0
(z − a cos θ
′ ) sin θ
′ dθ
′ dφ
′
(z
2
2 − 2 za cos θ
′ )
3 / 2
qσa
2
4 πε 0
π
0
(z − a cos θ
′ ) sin θ
′ dθ
′
(z
2
2 − 2 za cos θ
′ )
3 / 2
2 π
0
dφ
′ (192)
qσa
2
2 ε 0
π
0
(z − a cos θ
′ ) sin θ
′ dθ
′
(z
2
2 − 2 za cos θ
′ )
3 / 2
onde fazemos a substitui¸c˜ao u = cos θ
′
. Assim, du = − sin θ
′ dθ
′ e obtemos
qz
qσa
2
2 ε 0
− 1
1
−(z − au)du
(z
2
2 − 2 zau)
3 / 2
qσa
2
2 ε 0
1
− 1
(z − au)du
(z
2
2 − 2 zau)
3 / 2
qσa
2
2 ε 0
(uz − a)
z
2
a
2 − 2 zau + z
2
1
− 1
qσa
2
2 ε 0
z
2
(z − a)
a
2 − 2 za + z
2
(−z − a)
a
2
2
qσa
2
2 ε 0
z
2
(z − a)
(a − z)
2
(z + a)
(a + z)
2
qσa
2
2 ε 0 z
2
(a + z)
|a + z|
(a − z)
|a − z|