“Señor y Padre nuestro
que te conozca
y te haga conocer,
que te ame y te haga amar,
que te sirva y te haga servir,
que te alabe y te haga alabar”
(Claret)
El primer verso de La o ra ci ón a po stólica de San An t o n i o
María Claret res u m e e n p o c a s palabras una misi ó n y c o m p r omiso no
solo de la comun i d a d C l a r e t i ana, sino en exte n s i ó n e l d e ber de todo
Cristiano en el p l a n e t a . S i n embargo, hoy d í a l a s c o s a s s on muy
distintas a 1849 c u a n d o e l hoy La Iglesia Ca t ó l i c a r e c o n o ce como
santo fundó la c o m u n i d a d c l a retiana.
¿Qué hace entonc e s q u e u n a p ersona decida cam b i a r s u v i d a
cómoda y donarse a l s e r v i c i o de los demás? ¿Qu é h a c e q u e eso no
suceda? ¿Porqué h o y l a s o c i e d ad es tan distin t a o e s q u i zás no lo
es?
Desde el ejemplo d e C r i s t o c uando enseñaba la p a r á b o l a d e l
Buen Samaritano, p r e s e n t a a quienes le escuch a b a n l a p o si bilidad
de ayudar al o t r o a u n q u e n o sea parte de su r e a l i d a d , a sentir
compasión no como l á s t i m a s i n o como una unión s u b l i m e e n “ pasión
con el espíritu ” t e n i e n d o e n cuenta que para C l a r e t , “ El espíritu era
la caridad de Cr i s t o , q u e l e arrebataba a la i n t i m i d a d c o n el Padre o
lo empujaba por t o d o s l o s c a m inos” (Claret A. ), q u e l l e v a a cualquier
ser humano a se n t i r e l d o l o r del otro y mo t i v a r s e p o r e ll o a intentar
cambiar su situ a ci ó n .
La vida de Clare t n o e s a j e n a a este principi o , s i e n d o n acido y
criado en una fam i l i a d e p r i ncipios, inició s u c a m i n a r c o mo todos los
demás, obedeciend o l o q u e s us padres le dec í a n , c o n s t r u yendo y
formándose desde l o a c a d é m i co y en los oficio s y l a b o r e s que su
padre le dio, mas t a r d e , e ncontró en la vi d a c o n s a g r a d a el inicio de
un camino de crec i m i e n t o e s p iritual y trabaj o p a s t o r a l q ue lo
conduciría a la sa n t i d a d a t ravés del servicio a l o s d e m á s.
Con una formación i n t e g r a l a corde a las nece si d a d e s d e l a
época, encontró e n l o s p o b r e s el llamado a se r v i r a t r a v és de la
mi sión y su cami n a r y c r e c i m i ento es más que m u e s t r a d e u n ser de
férreos valores , c o n c i e n c i a cri stiana y deseo d e c o n v e r t i r
positivamente la r e a l i d a d d e quienes le rod ea b a n e n u n a época
difícil en medio d e g u e r r a s y sus consecuencia s “ T o d o s l os días por
la tarde daba una v u e l t a p o r las calles prin c i p a l e s d e l a población, y
si ngularmente po r l a s c a l l e s [en] que había en f e r m o s , [ a los] que
si empre visitaba c a d a d í a , d esde el Viático ha s t a q u e m o rían, o se
ponían sanos” (Claret A. ).
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